segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Me, myself n I.... by Lispector e Pessoa


"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo." - Clarice






"A minha alma partiu-se como um vaso vazio. Caiu pela escada excessivamente abaixo. Caiu das mãos da criada descuidada. Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso" - Álvaro de Campos




"Quem não é um acaso na vida?" - Clarice (DOE, essa me lembrou vc...rs)




"Começo a conhecer-me.
Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida ...
Sou isso, enfim ..." - Álvaro de Campos


"Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por que dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma." - Clarice


"Nada me prende a nada.
Quero cinqüenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja -
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar." - Álvaro de Campos




"Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa, minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai." - Clarice




"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." - Álvaro de Campos

2 comentários:

Anônimo disse...

Por acaso, você está fazendo pouco caso??? (Não, eu não faço hai-kai)...

Além do que:
que faço dessa lucidez?

Beijo, e obrigado pelo menção (honrosa???)

J.'.D.'.

Anônimo disse...

Nan,
Uma vez vc me ensinou que o que buscamos está dentro de nós e somente nós podemos encontrar e sabermos o que é ou n verdadeiro. Tentarão te convencer que te conhecem melhor do que vc mesma, mas sabeis que n é verdade.
Vc estava certa...
Bjus