terça-feira, 6 de março de 2007

Não tenho nada a falar

Não tenho nada a falar

Sim, absolutamente!

Nihil!

Que teria eu a escrever?

Buraco constituído de pele, carne e ossos

E mais, que busca encontrar aqui?

O que procura nas palavras?

Alento? Esconderijo? Mímesis?

Saia! Fora daqui!

Porque não tenho nada

e não há nada a dizer,

Porque não digo nada

e não há nada a fazer,

Porque não existe nada

e não há nada a temer!

3 comentários:

Anônimo disse...

Não tenho tempo a perder
Só quero saber do que pode dar certo
Não tenho tempo a perder
Não é o meu país
É uma sombra que pende concreta
Do meu nariz em linha reta
Não é minha cidade
É um sistema que invento
Me transforma
E que acrescento
À minha idade...

Anônimo disse...

DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?

Anônimo disse...

Eu devia ter seguido esse sábio conselho!