O Velho E O Moço
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela têm razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz!
E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas, eu quem será?
Deixo tudo assim,
não me acanho em ver vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro a prever
e poder desistir do que for da errado?
Ahhh, ora, se nao sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é tambem
o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...
***************
(stones are always stones.... diamonds are stones too)
4 comentários:
O quanto de tua existência não foi retirado pelos sofrimentos sem necessidade, tolos contentamentos, paixões ávidas, conversas inúteis, e quão pouco te restou do que era teu?
A vida é breve, a arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganosa, o julgamento difícil.
Kd os posts daki?? entro todo dia na vã esperança de ler algo novo...rs
POSTA LOGO!!
bjins
Penso que é incrível a capacidade que as pessoas têm de copiar as outras.
Perplexidade?
Surpresa?
Sim. E não.
Sim, porque é tão simples ser si mesmo.
E não, porque, de fato, poucos o conseguem.
Então as pessoas copiam o outro. que foi copiado por outro. E copiam, INCLUSIVE, grifos dos outros.
Acontece.
Comentário estranho, vindo de um anônimo!
É preciso saber diferenciar uma citação de uma cópia (para não correr o risco de se tornar um diretor da USP).
Sêneca e Hipócrates têm sempre algo a ensinar.
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